domingo, 29 de outubro de 2006


'Quando se ama tem-se medo a toda a hora. È inevitável. O coração está em desassossego e não há palavras que parem as taquicardias. Apenas os beijos que lhe roubam o ar são capazes de o sossegar por instantes e acalmar a distribuição do sangue a todo o corpo. Todos sabemos que nada é eterno porque a própria vida acaba. Mas quando se ama não se consegue pensar a curto prazo, não se conseguem evitar os planos para amanhã e depois e depois, como se fosse a certeza de que a pessoa vai continuar na nossa vida. É impossível não se falar do futuro e não conseguir imaginar um futuro a dois. Mas como em tudo na vida não se podem dar passos de gigante em terras de anões. E é assim que tu vais abrindo o teu caminho em mim e eu me vou alojando dentro de ti. Devagar. Aos poucos. Sem pressas e sem turbos. É assim que tudo tem de ser construído: para edifícios resistentes é preciso uma base sólida e alicerces fortes. E se, como todas as pessoas que amam, eu te quero muito tempo na minha vida, aproximo-me aos poucos de ti para não te assustar e não te fazer recuar. Assim, todos os dias vamos construindo pontes, caminhos e estradas para nos encontrarmos. E com tempo, eu vou criando o meu tempo contigo.'

Sandrine R*

2 comentários:

Anónimo disse...

sim sim um texto credivel e com logica...sem duvida que com pressao nada se constroi e se chegar a construir rapido vai a baixo...por isso com calma:) bjx

Anónimo disse...

gostei do texto...com calma é k se constroi uma relaçao boa e estavel.
bjitos pa ti nina