segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Sonoridade

Entoa sempre, pelos meus ouvidos, entoa, toca, vibra, e nunca magoa.
Por mais que toque o sentimento, por mais que altere os estados de espírito, por mais que seja influente, eu devo-lhe a vida, devo-lhe e digo ainda, que sou incapaz de viver sem ela.
Se estou mal, posso ficar bem, se estou bem posso ficar mal, acordo feliz, posso adormecer triste, acordo triste, posso adormecer feliz. Mas, durante um dia o nosso espírito pode alterar enumeras vezes e claro é muito fácil isso acontecer em poucas horas, mesmo sem a tal “sonoridade”.
O que modifica o papel no meio disto tudo é que uma questão de segundos, depois de ter sido um dia totalmente negativo ou positivo, aquela música pode fazer com que isso mude numa fracção de segundos.
Aquela lágrima ao fim do dia, quando recordamos, quando lembramos, quando avivamos, quando sonhamos, quando pensamos, quando dizemos. Aquele sorriso, quando fomos loucos, quando fomos doidos, quando cometemos erros, quando aprendemos a viver, quando soubemos ser nós mesmos.
Eu dependo dela, e isso é verdade, acordo com música, passo o dia a cantar, vivo com sonoridade e adormeço embalado em notas musicais.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

hoje chove...chove...
la fora e ca dentro...
ñ me apetecem as palavras,
nem as minhas nem as dos outros...
guardei-me para as sensaçoes e intuiçoes...
kero sentir,ñ pensar,
ñ kero ter de explicar...
kero braços abertos onde me possa abandonar,
sem resistencia,sem medos...
sem kes nem porkes...
simplesmente ausentar-me...
e ficar so para mim!!

"Diz-me o teu nome - agora, que perdi
quase tudo, um nome pode ser o princípio
de alguma coisa. Escreve-o na minha mão
com os teus dedos - como as poeiras se
escrevem, irrequietas, nos caminhos e os
lobos mancham o lençol da neve com os
sinais da sua fome. Sopra-mo no ouvido,
como a levares as palavras de um livro para
dentro de outro - assim conquista o vento
o tímpano das grutas e entra o bafo do verão
na casa fria. E, antes de partires, pousa-o
nos meus lábios devagar: é um poema
açucarado que se derrete na boca e arde
como a primeira menta da infância.
Ninguém esquece um corpo que teve
nos braços um segundo - um nome sim."

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Parecido com qualquer coisa

Não quero choros
Não quero tristeza
Não quero angústia
Não quero desgostos
Não quero injustiças

Quero alegria
Quero animação
Quero risos
Quero felicidade
Quero paz

Vejo o que quero
E quero o que não vejo
Sorrio exemplarmente
Mas não é contagiante

Pulo
Salto
Canto
Grito
Calado

Estou no meu mundo
E tu onde estás?

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Dar Vida!

Não vou dar sangue...nem penses, lol ya, vou apenas fazer o que nunca fiz...
Não tenho nada em mente para postar, alias até tenho, mas dos textos que cheios de glamour e requinte retenho, nenhum me sugere nem inspira a um brevissimo post aqui.
Falo como se estivesse a falar no msn, talvez sim, mas não queria ver isto parado, quero movimento, quero vida, logo há que dar uma palavra.

Digo, não digo...Falo pouco, nada de jeito, tanta coisa para dizer um olá e que estou aqui, bem de saude diga-se... Bem quer dizer, nos possiveis...

Vá num quero demorar muito... um beijo daki para ai.... kem ler vai ver k é um mero post, apenas dar vida... Vamos lá inspirar um cadito que isto basta respirar o ar e a vida nasce

Adieu ;)