sábado, 3 de março de 2007

Hoje não consigo parar de tremer

"Os meus discos no chão,
Os copos vazios...
Vestígios da noite, as palavras perdidas
O calor e o frio
O meu corpo no chão
O livro que eu li
O silencio e a pele, as palavras sentidas
Os vestígios de ti
E o mundo e a rua, despidos no vento
À espera de sentir o mar
E uma vaga de espuma, e sentidos guardados
No fundo do olhar
As revistas no chão
Os copos vazios
Vestígios do tempo, as palavras trocadas
O calor e o frio
Cada gesto que abraça
E o filme que eu vi
O que fica marcado e nunca se afasta
Os vestígios de ti
E o mundo e a rua, despidos no vento
À espera de sentir o mar
E uma vaga de espuma, e sentidos guardados
No fundo do olhar
No fundo do olhar."

2 comentários:

Anónimo disse...

todos estes acontecimentos sao vestigios do tempo...bonito poema;)
bjitos****

Vitor Alves disse...

"Se ao menos não voltasse a tremer"

Lembrast disto?

http://a-star-in-the-sky.blogspot.com/2007/01/perseguies.html

e deste post.... lembrast...
e o teu comentario.. re-le :D tens a tua rsp