Incenso do Amor

Voltei a acender incenso, faz-me sentir bem, aquele cheiro a queimado forte, faz-me sentir relaxado que por breve sinal, já há muito que não tenho dias perturbantes, sim porque também tenho dias acelerados.
Muitos começam a ler e pelo titulo pensam que é algo romântico, talvez quem sabe, mas que de certeza não é que me apaixonei, não de novo não.
Faço minhas as palavras do LV-426, “tomara que o gostar de alguém funcionasse como um botão, em que poderíamos fazer um clique na altura certa e pela pessoa certa”, pois isso dificilmente acontece. Abençoados aqueles que tem essa sorte, de encontrar o seu par, que no meio da multidão não dançam sozinhos.
Apaixonamo-nos quase sempre pelas pessoas erradas, porque será?
Não sei a resposta, talvez como eu tenho escrito já em textos, sejam objectivos para um futuro próximo, provavelmente, mas ao certo não o sei.
Podia passar a recordar o passado, mas até eu já estou farto de falar sempre do mesmo, escrever sempre do passado. Pergunto-me como pude esquecer do passado e querer recordar do passado? Como naquele tempo, o passado para mim era para esquecer e agora é para recordar?
Quero mudar, esta minha monotonia, este tic tac diário. Acabar com tudo que faça parte do mesmo de sempre, chegar ao pé da minha gente e dizer outra coisa para alem de “Olá”, e isso não basta querer, com vontade e amor, vamos enfrentar o que atormenta.
Quem sabe se formos nós a mudar, quem sabe connosco a fazer a diferença, não se possa mudar algo que para nós era monotonia! Vamos começar por nós.
Não sei por onde, mas vamos lá…